Hoje retomamos essa discussão, mas com outro tema: Transmedia
Storytelling; conceito que vem sendo muito badalado e quem tem sido
destaque em timelines, blogs, palestras. Vários estudiosos apontam esse conceito como
sendo uma caminho absolutamente inovador, já outros argumentam que isso é
apenas mais um “rebatizado” de velhos conceitos, que em breve sairá de moda,
dando lugar a uma próxima febre.
O fato é que, para nós, se não existe história, não existe identidade.
E tão importante quanto inovar, é mergulhar a fundo nas novas descobertas; é
amadurecer “antigos” conceitos. Copiar
produtos e serviços é conduta corriqueira no mercado, mas sua história, ninguém
pode copiar; ela é única, singular, só sua. E com uma boa história em mãos, é
possível inovar na maneira de contá-la. Contadores de história podem explorar
as mesmas narrativas, mas nunca o farão de forma idêntica.
Nesse sentido, se pensarmos no cenário atual, concluiremos
que essas possibilidades se amplificam, na medida em que aumentam, a cada dia,
a variedade de “modalidades de consumo”
dessas histórias; as pessoas vêm criando contornos cada vez mais únicos para
suas experiências, ao consumirem determinada história.
Essa gama de formatos disponíveis, faz do consumidor, muitas
vezes, o colaborador de determinada marca, uma vez que através das redes, ele
indica, critica, compartilha suas experiências, da mesma forma que se faz
protagonista da história que quiser. E isso acaba por determinar, com freqüência,
o rumo da história da marca. Sendo assim, independente do grau de
originalidade que o conceito possa ter e, sabendo do impacto que essas
experiências têm nas decisões e nos vínculos dos usuários com relação às
marcas, é inegável o grande potencial engajador dessa ferramenta, que faz da
história da marca, a história do cliente.