"Mind This, Gap: Online-Only American Giant Brings Clothes Manufacturing Back To The U.S." é o título do post publicado hoje pela FastCompany.
A notícia trata do lançamento de uma marca americana voltada para o público masculino, cuja distribuição ocorrerá exclusivamente através da internet e a produção dos itens ofertados será realizada integralmente dentro do país, a American Giant. E qual a argumentação para que a Gap se preocupe?
1.Explora o sentimento favorável a comprar produtos produzidos nos Estados Unidos, em um momento em que gerar emprego no país é um ponto importante;
2.Explora o sentimento de preocupação com as condições nas quais são produzidos os produtos adquiridos pelos consumidores (em resposta às discussões a respeito das condições humanas de produção na Ásia);
3.Explora o aprendizado já alcançado com compras online, promovido pelas marcas de varejo pioneiras;
4.Explora a diminuição dos custos com a manutenção de uma estrutura física para o financiamento de seus objetivos;
5.Explora o aumento do número de pessoas com acesso à banda larga.
Sua estratégia explorou, portanto, o exercício da pergunta "E se...?" à exaustão.
Há aproximadamente 3 anos, estive em uma palestra de um consultor especializado em varejo de moda, bastante influente no Brasil. Um ponto durante a sua fala me deixou muito intrigada: "não existe nenhuma possibilidade do varejo de moda (ele falava de vestuário) ter sucesso online, no Brasil". Será que ele já mudou de opinião?
O meu ponto é: os aspectos destacados para o mercado americano poderiam ser aplicados ao Brasil? E se acrescentássemos o fato da praticidade ser um atributo bastante valorizado pelo homem brasileiro? E se acrescentássemos o fato de ainda haver espaço para mais marcas de moda masculina? Sei que a padronização dos tamanhos ainda seria um ponto a ser levantado, mas e se...