Mais um exemplo de acesso e não de posse: Bicicloteca

Há alguns dias, citei aqui a importância de libertarmos as vozes caladas dentro de livros fechados. Hoje, trago mais um exemplo que além de libertá-las, as leva a pessoas com dificuldade de acessá-las (mas não de ouvi-las).
A Bicicloteca é iniciativa de um ex-morador de rua que sentia vontade de ler mas não tinha acesso às bibliotecas. Agora, ele utiliza uma bicicleta para levar 150kg de histórias pelas ruas de São Paulo.


Esta iniciativa também está relacionada ao aspecto de uma tendência de comportamento já apontada em posts anteriores: a de priorizarmos o acesso e não a posse dos produtos. Ou seja, a Bicicloteca parece ser uma costura dos dois assuntos, não?
Eu estou apaixonada pelo projeto. Quem ficou curioso, vale a pena visitar o link: http://biciclotecas.wordpress.com/about/