Hoje minha estreia foi no blog da revista Wired, o Epicenter. Entre vários posts, selecionei "Kevin Kelly´s 6 words for the modern internet", que comenta o seminário de Kevin Kelly em evento que discutiu os próximos passos da internet.
O assunto internet por si só não é o foco deste espaço (Studio Ana Puglia), mas ao prestar atenção em suas reflexões, percebi que estas poderiam ser aplicadas também na construção de marcas.
Segundo Kevin Kelly (Wired Magazine), a internet moderna deve considerar os seguintes aspectos:
1)Screening: as "telas" já são parte integrante de nosso cotidiano, seja pelos smartphones, tablets ou através do imaginário criado pelas artes. Ex: os filmes Minority Report e Homem de Ferro. Estão presentes em todos os momentos do nosso cotidiano, na paisagem urbana ou no interior de uma loja do varejo (*A última presença que eu notei foi a tela presente na máquina do estacionamento do shopping D&D, projetando um filme publicitário enquanto retiramos o ticket);
2)Interacting: a interação que hoje é possível através das pontas dos dedos será realizada através de todo o corpo humano: voz, movimento dos olhos etc;
3)Sharing: as compras coletivas são apenas o começo. Dividiremos cada vez mais aspectos de nossas vidas: amigos, localização, investimentos, saúde, memórias...tudo que for possível compartilhar SERÁ compartilhado. A consequência de disponibilizar informação é a exigência de seu excelente uso para a oferta de verdadeiro valor nas relações humanas ou comerciais;
4)FLOWING: a nova plataforma de comunicação é um conjunto de todas as informações que transitam em todos os lugares aqui e agora. Não há passado e não há futuro. Não há "uma" mídia e sim a confluência de todos os fluxos de dados transitando por todos os lados. É assim que o consumidor recebe informação e deve ser assim ao planejarmos a melhor forma de atingi-lo;
5)ACCESSING: acessar é muito melhor do que possuir. Alugar um carro ou um filme pela internet traz vantagens quanto a armazenamento e velocidade para atualização;
6)GENERATING: ater-se à preocupação com a cópia do conteúdo é não perceber o que realmente é valorizado: imediatismo, personalização, endosso, facilidade de encontrar, presença física quando desejada, interpretação e atenção.
Não podemos incluir estas preocupações no próximo "brand building"?