Já é tradição na música brasileira a diversidade de cantoras que surgem de tempos em tempos. Atualmente podemos citar entre as grandes revelações Vanessa da Mata, Mariana Aydar, Céu, Roberta Sá, Maria Gadú, entre outras.
O que acontece atualmente, no entanto, é uma mudança desta percepção, pois com as gravadoras independentes e o patrocínio de empresas privadas que produzem discos, o numero de cantores surge cada vez com mais força.
O grande exemplo disso é a safra atual onde despontam grandes cantores e compositores. Desta safra podemos citar três bons nomes, começando por Marcelo Jeneci. Primeiro atuou como musico ao lado de Chico César, Arnaldo Antunes, Zélia Duncan e acabou desenvolvendo trabalhos de composições com José Miguel Wisnik, Arnaldo Antunes e Vanessa da Mata, esta última parceira da canção “Amado” hit que virou trilha de novela e estourou nas rádios. Em seu trabalho recém lançado “Feito pra acabar” Jeneci apresenta canções extremamente delicadas, mas com apelo popular, graças a sua influência declarada por Roberto Carlos. O disco também conta com a participação de Laura Lavier que acrescenta um vocal doce e leve ao disco.
Outro nome forte é Thiago Petit, com seu disco “Paris-Texas”. Thiago inicialmente teve uma formação como ator, mas acabou enveredando para a música depois de uma viagem a Buenos Aires. Desde então se interessou e buscou produzir seu primeiro disco. Cantado em inglês, francês e português o disco conta com participação da cantora Tiê.
E por último Diogo Poças que dedicou anos de sua vida para criação de jingles, mas acabou realizando seu maior desejo ao lançar seu disco de estréia “Tempo”. O trabalho é bem estruturado com quarteto de cordas, sopro e a participação da irmã, a cantora Céu.
Cantores de uma nova geração pautada por grandes nomes femininos, mas que não deixam de convidá-las para acompanhá-los em seus discos de estréia.