Há alguns dias, foram publicados alguns posts sobre Serendipity no site Trendroom, que iluminam um tema tratado frequentemente neste blog: a necessidade da abertura do olhar para a captura de sinais que atravessem a superfície dos fatos, das falas, dos hábitos. Esta captura só é possível se nos convencermos da importância de tudo aquilo que rodeia a vida das pessoas, principalmente quando estas não estão em contato direto com o produto ou serviço para os quais dirigimos nossos esforços de planejamento. Em um dos posts, Luciana Stein transcreve trecho da obra de um consultor de negócios quando este destaca a necessidade de “estar disponível para encontrar coisas que você nem sabia que existia”. Esta fala poderia dialogar com a do presidente do Google que, ao citar inspiração em um discurso, disse que esta não pode ser planejada mas, você pode estar preparado para ela.(http://www.anapuglia.com/2010/02/o-que-e-marketing.html)
Recomendo a leitura dos quatro posts e destaco aqui a origem da palavra:
"A palavra “serendipity”, serendipismo/serendipidade em português, veio de um conto árabe chamado “Os três Príncipes de Serendipe”. A história trata do grupo de nobres que, ao viajar, fazia descobertas de coisas agradáveis que não estavam procurando – por acidente. A sagacidade acidental das descobertas dos três príncipes é o principal aspecto do serendipismo. A palavra foi primeiramente usada no meio literário e mais tarde, para falar das descobertas científicas que ocorrem por acaso, quando um cientista acaba descobrindo algo totalmente diferente daquilo que estava pesquisando."
Segundo Tim Brown (CEO da IDEO) as três etapas que se sobrepõe no desenvolvimento de um projeto são a inspiração, a idealização e a implementação. Ainda segundo ele "a fase de insight que ajuda a lançar um projeto é, portanto, tão crítica quanto a fase posterior de engenharia e devemos coletar esses insights onde quer que os encontremos."
Serendipity-serendipismo-serendipidade!